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Biocombustíveis
Porque produzir biocombustíveis?
Alimento ou combustível?
Quanto combustível pode se produzir? Quanta terra é necessária?
Redução do gasto de combustível
Quanto tem viajado o teu alimento?
Informações sobre os carros
Lista dos Biocombustíveis
"Como podem dizer que são ecologistas?" Nos perguntou um céptico em Hong Kong. "Vossos Land Rover não são ecológicos no absoluto, queimam petróleo."
"Mmm", dissemos, pensando depressa... "Se todos os carros fossem como os nossos, não haveria falta de rodovias."
Na realidade nenhum dos carros que se fabricam hoje são tão ecológico como os Land Rover. Estas velhas máquinas duram muitíssimo: "Meu Land Rover tem 41 anos e tem evitado a fabricação de pelo menos cinco outros veículos durante esse período." -- Inglaterra, lista de correio de proprietários de Land Rover, dezembro de 1999.
Os veículos Land Rover deixaram de ser fabricados em 1985. (Consulta Os veículos do projeto e O melhor carro do mundo). Atualmente a industria de carros produz 100.000 veículos novos ao dia em todo o mundo. Consulta: Dados sobre os carros.
Nosso crítico falou algo mais: os veículos são bastante ecológicos, não assim o seu combustível. Não planejamos contaminar a atmosfera com a fumaça, do asqueroso petróleo, no percurso de Hong Kong até Cidade do Cabo. Tem combustíveis mais limpos: e tu podes produzi-los!
Temos três motivos para produzir biodiesel e etanol:
- Dispor de combustíveis renováveis para nossos veículos.
- Como projeto ecológico para as escolas que participem conosco.
- Como médio para melhorar o auto abastecimento de energia em áreas rurais.
O biodiesel e o etanol são combustíveis limpos que podem ser produzidos com equipamento simples e em pequenas populações, a partir dos recursos renováveis disponíveis em cada região.
Estes combustíveis formam parte dum grupo de fontes de energia renováveis adequadas para as zonas rurais. Outros são: o metano (biogás) procedente dos resíduos do gado e dos cultivos, a energia solar (Consulta Solar box cookers), wood gas, o carvão vegetal e a madeira (bons combustíveis se não se destruem as massas florestais), o vento e a água.
Normalmente a solução é uma mistura de varias fontes de energia. Os biocombustíveis podem mover maquinaria agrícola e oficinas, geradores elétricos e veículos.
O conhecimento de como produzir leva a uma serie de perguntas sobre os efeitos no meio ambiente de cada lugar, pelo que é um conhecimento valioso.
Por exemplo, um cultivo como o amendoim, ¿deve se usar para produzir combustível, ou é melhor que os camponeses o comam?, ¿ou que o vendam? Também pode se extrair óleo para cozinhar ou para vende-lo, e logo alimentar o gado com a torta residual, que tem muitas proteínas; gado que logo podem come-lo ou vende-lo, e usar os excrementos (e os restos da colheita) para fazer composto que renove o solo, ou para gerar biogás para a cozinha e a calefação. Ademais, o calor desprendido pelo processo de compostagem pode se aproveitar também para calefação. Ou deveriam cultivar outra planta totalmente distinta?
É melhor que os camponeses comam os grãos dos cereais ou que o destilem para produzir etanol? Se se alimenta o gado com o cultivo de cereais pode-se destilar etanol e alimentar também o gado: a destilação transforma em etanol os glucidios do grão, mas não afeta as proteínas. As proteínas que restam trás a destilação são um excelente alimento para o gado e podem se complementar com forragem (que os humanos não podem comer). Desta forma se aproveitam melhor os recursos disponíveis.
Este é o tipo de perguntas que deveremos responder quando estivemos trabalhando com populações rurais. Evidente que serão os camponeses os que decidem.
Fundação para as energias alternativas, República da Eslovénia. Um bom acervo dos distintos métodos para obter energia da biomassa (artículo de 34.000 palavras):
http://www.seps.sk/zp/fond/dieret/biomass.html
Uma objeção comum à energia da biomassa é que poderia reduzir a quantidade de cultivos de alimentos neste mundo famélico, e incluso provocar a falta de alimentos nos países mais pobres.
É esto verdade? Claro que não. No máximo é uma simplificação, uma redução, dum fato complexo. Simplesmente não funciona dessa maneira, e tampouco produz populações famintas.
Consulta: Alimento ou combustível?
São as perguntas mais freqüentes.
Costuma se responder: "Nunca tem suficiente combustível" e "faz falta terra de mais".
São as respostas corretas?
A grande diferença que tem entre a demanda de combustível e a capacidade para produzi-lo tem despertado muito interesse pelos cultivos oleaginosos de grande rendimento, em primeiro lugar as algas oleaginosas, e em segundo a palma.
Parece obvio que os cultivos com maior rendimento produzirão a maior quantidade de energia possível na menor superfície de cultivo possível.
Na agricultura, o rendimento dos cultivos não é o único fator, não sempre é o mais importante. Para um agricultor faz mais sentido plantar um cultivo de menor rendimento se os subprodutos que proporciona são mais úteis, ou necessita menos investimento ou menos trabalho, ou fixa mais nitrogênio no solo, ou se ajusta melhor à rotação de cultivos. Também pode ser que um cultivo com pouco rendimento seja mais adequado para um sistema integrado de produção de biocombustíveis que outro cultivo com melhor rendimento. As estimações sobre a quantidade de terreno necessária não costumam considerar questões como a produção integrada de biocombustíveis no mesmo sistema de exploração agraria. Nessas estimações se passam por alto muitos fatores importantes.
Alimento y energía
La población humana se ha cuadruplicado en el último siglo, pasando de 1.500 millones de habitantes a 6.300 millones, mientras la cantidad de energía dedicada a la producción de alimentos se ha multiplicado por 80. Ahora se gasta 80 veces más energía en alimentar a una población cuatro veces mayor.
El 10% de la energía que gasta EE.UU. es consumida por la industria alimentaria.
Se gasta diez veces más energía en producir alimentos que la contenida en dichos alimentos. Por cada caloría que hay en la comida se han gastado entre siete y diez calorías.
En la producción de alimentos, 2/5 de la energía son para el procesado y la distribución, otros 2/5 para cocinar y refrigerar, y tan solo 1/5 de la energía es consumido en las explotaciones agrícolas y ganaderas.
Durante la fabricación y el transporte de 1 Kg de fertilizante químico se liberan en la atmósfera 3,7 Kg de dióxido de carbono.
La fumigación con insecticidas se ha multiplicado por veinte desde 1948, pero ahora los insectos devoran el 13% de las cosechas, mientras que entonces se perdía tan solo el 7%.
Fuentes:
--Is the Deadly Crash of Our Civilization Inevitable?
--Fossil Fuels and Industrial Farming
--Natural Capitalism
Las explotaciones agrícolas sostenibles necesitan menos combustible y liberan menos dióxido de carbono que las industrializadas. Sus productos sufren menos manipulaciones y recorren menos distancia antes de llegar al consumidor. Las explotaciones sostenibles emplean compost en vez de fertilizantes químicos.
Compost y CO2
"No solo beneficia a la agricultura, el compostaje también ayuda a evitar el cambio climático. Cuando los restos vegetales se pudren liberan dióxido de carbono y metano, que son dos de los principales gases de efecto invernadero. Cuando esos restos vegetales son compostados el carbono queda atrapado en el compost durante décadas."
El informe menciona que un jardinero retiró de la atmósfera 19 toneladas de carbono haciendo compost.
Composts: Closing the Loop, Foodshare Toronto
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Agricultura sustentável
São muitas as similaridades entre o cultivo sustentável de matérias primas para biocombustíveis e o cultivo sustentável de alimentos.
Se diz que a exploração industrial a grande escala é mais eficiente. Se concentram na produção dum único cultivo com muito bom rendimento, com métodos de produção em massa que requerem de grandes inversões e muito combustível fóssil.
Um empreendimento agrário sustentável pode produzir a maior parte do combustível que precisa, o tal vez todo, a partir dos subprodutos e resíduos das colheitas, sem dedicar terra a produzir biocombustíveis e com uma inversão muito pequena.
A agricultura sustentável é outra forma de considerar o problema da quantidade de terra que precisam os biocombustíveis: necessitam menos terra e menos combustível para cultiva-la. Em muitos países a agricultura sustentável é o setor agrícola que más rapidamente se está desenvolvendo graças a que milhões de agricultores de todo o mundo adotam seus métodos.
Os empreendimentos sustentáveis requerem menos inversão que os industriais ou "convencionais", mais ainda assim sendo, os rendimentos e a produção não diminui. Lê (em inglês) a seguinte mensagem enviada à Lista de Correio dos Biocombustíveis por um dos muitos agricultores convencionais que tem na USA:
http://www.mail-archive.com/biofuel@sustainablelists.org/msg12485.html
Consulta: Small farms
The case for organics -- Scientific studies and reports
Agricultura urbana
Segundo a FAO (pertencente à ONU) , em 1993 o 15% de todos os alimentos do mundo se produziu em granjas urbanas; é suficiente para alimentar a 900 milhões de pessoas. Esse 15% foi produzido reciclando matéria orgânica das mesmas cidades e sem ocupar terras de cultivo.
A agricultura urbana está se desenvolvendo em todo o mundo, tanto nos países industrializados como nos não industrializados. Muitas cidades teriam problemas para processar seus resíduos orgânicos se não fossem reciclados pelas granjas urbanas para alimentar animais, produzir composto e fertilizantes.
Estes métodos se ajustam muito bem à produção local de biocombustíveis, que podem se integrar facilmente na agricultura urbana. Por exemplo, só se recicla o 10% do óleo de fritura usado dos países industrializados, o resto acaba nos bueiros. É muito óleo desperdiçado que poderia se converter em combustível.
Como os jornais, os vidros e as latas, o óleo de cozinha não pode se reciclar de forma conveniente sem a iniciativa local. O reciclado tem que começar no local de origem dos materiais. Em todo o mundo os produtores locais de biodiesel estão reciclando uma grande quantidade de óleo de cozinha para converte-lo em combustível limpo e de boa qualidade.
comida y petróleo
“Tenemos que cambiar nuestra manera de producir alimentos. Al modelo de agricultura industrial de multinacionales como Monsanto o Cargill ya no le queda mucho tiempo. Mientras se agotan el gas y el petróleo, los suelos están quedando estériles, y la agricultura está organizada a una escala inmanejable. Muchas vidas dependen de nuestra capacidad para resolver esto. La agricultura volverá pronto a ser el centro de la economía norteamericana. La agricultura tendrá que ser más local y de menor escala, y ocupará a más mano de obra. Otras actividades relacionadas con la agricultura (elaboración de queso, vino, aceites) también tendrán que hacerse localmente.”
De The agenda restated, James Howard Kunstler, Energy Bulletin, 5 de febrero de 2007
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Da mesma maneira podem-se produzir grandes quantidades de álcool combustível a partir de resíduos urbanos em pequenos alambiques. O resto sólido que fica após a destilação contem muitas proteínas que são boas para alimentar os animais das granjas urbanas. Também pode-se extrair muito metano para calefação e para cozinhar, os sedimentos também podem-se compostar para converte-los em fertilizante.
Pode-se produzir desta maneira energia suficiente para 900 milhões de pessoas? Provavelmente sim. ¿Quanta terra é necessária? NENHUMA!!!!.
Auto-abastecimento: as talukas da Índia
Esta é outra resposta à pergunta "Quanta terra é necessária?", publicada na Lista de Correio dos Biocombustíveis:
"Fizemos um estudo na Índia que demonstrou que é possível atender à demanda de energia duma população de 100 pessoas unicamente com energia da biomassa." -- Dr. Anil K. Rajvanshi, diretor do Instituto de Investigação agrícola Nimbkar (NARI)
Aqui está o estudo do Dr. Rajvanshi:
Microchips to Potato chips - Talukas can produce all, publicado en Economic Times no 24 de maio de 1998. Anil K. Rajvanshi, diretor do Instituto de Investigação Agrícola Nimbkar (NARI), Maharashtra, Índia.
http://education.vsnl.com/nimbkar/taluka.html
Talukas can provide critical mass for India’s sustainable development, Anil K. Rajvanshi, Current Science, Vol. 82, No. 6, 25de março de 2002
http://education.vsnl.com/nimbkar/criticalmass.html
As talukas da Índia são agregações de entre 80 y 100 povos contíguos que se associam para ser auto-suficientes na produção de alimentos e energia. Uma taluka pode-se considerar como um sistema de aproveitamento da biomassa e da água da chuva, com uma população de uns 200.000 habitantes. Na Índia tem milhares destas. Uma das Talukas estudadas produzia 100.000 toneladas ao ano de resíduos agrícolas que podem-se aproveitar para produzir energia de biomassa. Junto a cultivos energéticos, poderia se produzir anualmente a energia equivalente a 30 milhões de litros de produtos petrolíferos, cobrindo as necessidades locais de energia e criando 30.000 empregos.
O estudo do Dr. Rajvanshi converteu-se na base da Política Nacional Índia sobre a Auto-suficiência Energética das Talukas em 1997. Está sendo implantado em todo o país pelo Ministério das Fontes de Energia não Convencionais.
Entre tanto a empresa ferroviária Índia está plantando árvores de jatropha curcas nas faixas laterais das ferrovias. São muitas árvores de jatropha curcas produzindo grande quantidade de óleo para ser utilizado como combustível, sem ocupar terras de cultivo.
Eficiência energética
"Com a tecnologia existente podemos poupar três quartos da eletricidade que está-se consumindo atualmente. O melhor para o país, para os negócios e para o meio ambiente é usar eficientemente a eletricidade", diz Amory Lovins, do Rocky Mountain Institute da USA
"O aproveitamento eficiente é o maior recurso energético da Norte América. Mais importante do que o petróleo, o gás, o carvão e a energia atômica. No ano 2000, a poupança energética (comparado com 1975) aportou o 40% de toda a energia consumida nos USA. A poupança foi um 73% maior que o consumo de petróleo dos USA. Conseguiu-se melhorando o isolamento térmico dos prédios, com uma melhora no design das lâmpadas e os motores, e reduzindo o consumo de combustível por quilômetro percorrido; em parte por mudanças econômicas, e também por uma mudança de atitude frente ao problema da energia. Desde 1996 a poupança energética tem sido o recurso com maior crescimento da nação." -- Amory B. Lovins.
Os programas de eficiência energética "Negawatts powerplant" podem poupar grande quantidade de energia. 2,1 empregos se criam em eficiência energética por cada novo emprego criado para a produção de energia, para uma quantidade equivalente de energia.
The Negawatt Revolution, Amory B. Lovins, The Conference Board Magazine, Vol. XXVII No. 9, setembro de 1990; archivo PDF, 232 Kb
http://www.rmi.org/images/other/Energy/E90-20_NegawattRevolution.pdf
Mobilizing Energy Solutions, Amory B. Lovins y L. Hunter Lovins, The American Prospect, Volumen 13, 2ª edición, 28 de janeiro de 2002 -- 1ª parte:
http://www.prospect.org/print/V13/2/lovins-a.html
2ª parte: Energy Forever
http://www.prospect.org/print/V13/3/lovins-a.html
Energy Library -- artículos e estudos de Amory B. Lovins, do Rocky Mountain Institute
http://www.rmi.org/sitepages/pid171.php
Agricultura invisível
O cânhamo é um cultivo muito produtivo que pode proporcionar combustível e fibra, tem um grande potencial para gerar energia de biomassa. O cânhamo proporciona quatro vezes más biomassa que um bosque. Um acre de cânhamo gera 10 toneladas de biomassa em quatro meses, suficiente para produzir 1.000 galões de metanol (por destilação pirolítica), e 300 libras de óleo da semente (aproximadamente a mesma quantidade de óleo que da soja).
O cânhamo é amplamente cultivado em muitos países, mais não na USA., onde é ilegal por uma confusão com a marihuana. O cânhamo é a marihuana são da mesma espécie vegetal, mais o cânhamo não contem droga. De fato contem uma substancia (CBD) que anula o efeito da droga da marihuana. O cânhamo não só não é marihuana, poderia se dizer que é "anti-marihuana".
Antes os USA reconheciam a diferença entre as duas plantas e o cânhamo também se cultivava naquele país. O Departamento de Estado ainda reconhece a diferença internacionalmente, mas cultivar cânhamo está proibido nos USA. Na Europa é um cultivo subvencionado, como a colza e o linho. Canadá, Rússia, China e dezenas de países cultivam grande quantidade de cânhamo, os norte-americanos pagam 25 milhões de dólares cada ano por importar produtos derivados da fibra e do óleo desta planta.
"Marijuana, el cultivo más rentable de EE.UU."
"La marijuana es el cultivo más rentable en doce de los estados de EE.UU. Y está entre los tres más rentables en otros 30 estados, según un nuevo estudio. Dicho estudio estima que la producción de marijuana, con un valor de 35.800 millones de dólares, supera el valor conjunto de la producción de maíz (23.300 millones de dólares) y trigo (7.500 millones de dólares)." Consulta Marijuana Called Top U.S. Cash Crop, ABC News, 14 de febrero de 2007
Aquí está el estudio: Marijuana Production in the United States (2006), por Jon Gettman -- texto completo
-- mismo texto en archivo pdf (356 Kb)
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Entre tanto se estima que 32 milhões de norte-americanos fumam marihuana, provavelmente muitos mais, e isto sem contar os canadenses. A maior parte da droga se produz localmente, não se importa. Não se sabe quanta superfície de cultivo representa, mas é obviamente uma grande industria agrícola, e é invisível. ¿Como pode se ocultar um cultivo que subministra droga a 32 milhões de pessoas? Não precisa de agencias governamentais, nem de subsídios, nem burocracia, nem da industria química, nem da agricultura industrial, e aparentemente também não necessita terras de cultivo.
Como explicam isto os norte-americanos que asseguram que não tem suficiente terra de cultivo para produzir bio-combustíveis? Poderiam se produzir também bio-combustíveis para 32 milhões de pessoas da mesma forma, com o inofensivo cânhamo, marginalmente ä agricultura convencional sem que ninguém o note?
Por supuesto es una actividad clandestina, porque los productores de marijuana de EE.UU. se ven presionados por la ley; por otro lado la humanidad entera está mucho más presionada por la falta de soluciones sostenibles a sus problemas energéticos, y hasta ahora no hemos avanzado mucho.
Sin embargo los productores clandestinos de marijuana están cultivando sin ocupar tierras; es obvio que la gente que calcula cuánta tierra haría falta para producir suficientes biocombustibles no está haciendo las preguntas adecuadas.
Cânhamo para produzir energia
http://www.fuelandfiber.com/Hemp4NRG/Hemp4NRG.htm
Um enfoque distinto
A solução não é substituir os combustíveis fósseis por bio-combustíveis. Substituir os combustíveis fósseis não é uma opção; o consumo atual de energia, especialmente nos países desenvolvidos, é insustentável, não interessando a origem da energia.
Grande parte da energia se desperdiça. Isto é o primeiro que deve se corrigir em vez de tentar substituir os 60.000 milhões de galões de diesel mineral e 120.000 milhões de galões de gasolina que devora USA cada ano, por não falar da eletricidade e o combustível para calefação. ("USA gasta três vezes mais e Canadá quatro vezes mais energia em seus prédios que Suécia, ainda tendo em conta as diferencias climáticas." -- Energy Saving Now)
El porvenir energético
"Las fuerzas armadas de EE.UU. Necesitan tomar medidas para mejorar su eficiencia energética, hacer inversiones en energías renobables, y desarrollar la generación renobable distribuída, incluyendo la energía fotovoltaica, la solar térmica, microturbinas, energía de la biomasa... Las energías renobables tienden a ser recursos locales o regionales, en la mayoría de los casos, no necesariamente un recurso global con el que comercian las naciones." -- U.S. Army Corps of Engineers, 2005
Consulta Oil shortage threatens military, US News & World Report, 15 de marzo de 2006
Informe del ejército de EE.UU.: Energy Trends and Their Implications for U.S. Army Installations, U.S. Army Corps of Engineers, Engineer Research and Development Center (ERDC), Septiembre de 2005
Informe completo, fichero pdf de 1,2 Mb
Las fuerzas armadas de EE.UU. son el mayor consumidor mundial de petróleo
"Las fuerzas armadas norteamericanas son totalmente adictas al petróleo. Como era de esperar, su consumo de combustible para aviones, barcos, vehículos terrestres e instalaciones convierte al Pentágono en el mayor consumidor individual de petróleo del mundo. Según el estudio de la CIA World Factbook, de 2006, solamente hay 35 países en el mundo (de un total de 210) que consuman más petróleo por día que el Pentágono." -- US military oil pains, Energy Bulletin, 17 de Febrero de 2007
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"Para um subministro sustentável de energia é necessário uma grande redução do consumo, grandes melhoras na eficiência energética, e descentralizar o subministro de energia, todo isto acompanhado das energias renováveis que já estão disponíveis, tendo em conta as características particulares de cada lugar."
Levamos anos dizendo. Agora incluso o exército dos USA está dizendo coisas parecidas. Ler o quadro da direita.
Por outro lado as pessoas vão trás da ilusão dos cultivos de grande rendimento com a esperança de encontrar a resposta correta a uma pergunta mal feita.
Os dirigentes brincam com o problema entretanto continuam consumindo suas doses diária de combustíveis fósseis como se fosse um narcótico.
Na maioria dos países industrializados os bio-combustíveis se consideram como um produto agrícola mais que como uma verdadeira fonte de energia, e está controlado pelas grandes empresas da agricultura industrial. Nos USA os principais produtores de soja controlam o National Biodiesel Board, entretanto o negocio do etanol para combustível está nas mãos dos principais produtores de milho.
A agricultura industrial centralizada baseia a produção de bio-combustíveis em monocultivos destrutivos e contaminantes (pesticidas, tala de bosques), que dependem totalmente do petróleo. Se se produzem desta maneira, os bio-combustíveis já não são ecológicos nem renováveis. Essa não é a maneira de acabar com o petróleo.
Uma vez colhida, a matéria prima é tratada da mesma maneira irracional que os alimentos (consulta Quanto Tem Viajado Tua Comida?), que são transportados milhares de quilômetros desnecessariamente antes de chegar aos consumidores, o que supõe um gasto de energia injustificado. Assim mesmo, Por que malgastar a energia transportando matéria prima para uma instalação longínqua para o processado centralizado a grande escala, e logo malgastar ainda mais energia transportando outra vez o combustível ao lugar de origem da matéria prima, em vez de ser processado e consumido no mesmo lugar?
Melhor em pequena escala
Existe economia de escala na produção de combustíveis fósseis, mas não necessariamente na produção de biocombustíveis e alimentos, como vimos antes com o exemplo da agricultura urbana. As explorações agrícolas do futuro serão muito produtivas, mistas (produzirão alimento e bio-combustíveis) e sustentáveis. Serão explorações familiares, locais e pequenas. Em todo o mundo as pequenas explorações são mais eficientes e produtivas que as grandes. Consulta: Small Farms Fit.
Também no nível local, a comunidade mundial de produtores caseiros de bio-combustíveis ha desenvolvido métodos de produção em pequena escala baratos, efetivos e seguros que produzem combustível de boa qualidade, métodos que pode aplicar qualquer um. Tem muitos pequenos produtores locais produzindo e consumindo milhões e milhões de litros de biocombustíveis ao ano. A maior parte sem o controle dos governos, ninguém o contabiliza, ninguém tem uma idéia clara de quanto se produz ou quem o faz. Mais se estão formando grupos de pequenos produtores de bio-combustíveis em muitos países, e crescem depressa.
As possibilidades da produção local de biocombustíveis são infinitas, mas é difícil compreende-las desde a perspectiva da era moribunda dos combustíveis fósseis baratos e abundantes, com seu sistema produtivo controlado de cima, centralizado e dependente das grandes inversões, especialmente no subministro de combustível: "Como converter em negocio a produção em pequena escala? Não se pode. É mal negocio!" Na realidade é muito bom para pequenos produtores locais, e para todos os países do mundo, mais não para as grandes empresas.
A desaparição dos combustíveis fósseis não tem por que ser um cataclismo. Os verdadeiros desastres acontecem pelo aquecimento global mais que pela escassez de petróleo. A pinturesca idéia de que a "vida sem petróleo" nos conduzirá inevitavelmente à morte de milhões de pessoas, e que para os sobreviventes será um retorno aos tempos medievais, simplesmente não faz sentido. Tampouco é verdade que não ha suficiente terra para produzir "suficientes" biocombustíveis. Temos todo o necessário para viver cômodos e felizes, respeitando à natureza.
Os principais meios informativos nunca publicam idéias como as do parágrafo anterior. Publicam que tem se passado 35 anos desde que estes problemas se fizeram evidentes, a economia dos combustíveis nos USA, é pior agora que ha vinte anos, e durante estes 35 anos continuam as emissões de gases do efeito estufa.
Não esperes que os governos nem ninguém resolvam estes problemas com a mesma maneira de pensar que os originou. Faça-o você mesmo (ou mesma). Observa o teu próprio consumo de energia e dos recursos escassos, trata de consumir menos, muda teus hábitos, faz teu próprio biocombustível...
-- Kioto, novembro de 2005
How to reduce the amount of transportation fuel you use, por Darryl McMahon de Econogics: "É teu planeta. Se não o cuidas, ¿quem o fará?"
http://www.econogics.com/en/savefuel.htm
Assim é como podes começar a cuidar teu planeta:
http://www.mail-archive.com/biofuel@sustainablelists.org/msg54266.html
USA gasta três vezes mais energia e Canadá quatro vezes mais energia em seus edifícios que Suécia, ainda tendo em conta as diferencias climáticas. "Não tem por que escolher entre comodidade e poupança de energia nos prédios. Compreendendo como funciona o corpo humano, e adaptando o entorno às pessoas reais, pode-se poupar muita energia..." Consulta: Hakan Falk's Energy Saving Now -- informação sobre eficiência energética, biocombustíveis, energias alternativas, e mais:
http://energysavingnow.com/
Evitando o consumo exagerado, como começar:
http://sustainablelists.org/pipermail/biofuel_sustainablelists.org/2005-October/005691.html
"O mês passado compramos vinte alimentos frescos em diferentes lojas e investigamos sua origem. Encontramos maças dos USA; pêras da Argentina; peixe do oceano Índico; alface da Espanha; tomates da Arábia Saudita; brócoli da Espanha; cenouras da Sul África; batatas de Israel; feijões da Guatemala; aspáragos do Peru; feijões de Sul África; vinho tinto do Chile; repolho de Bruxelas da Austrália; frango da Tailândia; pimentão da Holanda; uvas do Chile; fresas da Espanha e carne da Inglaterra. Toda a compra havia viajado 100.943 milhas". Miles and miles and miles: How far has your basket of food travelled? Guardian UK, reportagens especiais, sábado 10 de maio de 2003
http://www.guardian.co.uk/food/focus/story/0,13296,951962,00.html
"Em 1997 o Reino Unido importou 126 milhões de litros de leite e exportou 270 milhões de litros de leite. Importou 23.000 toneladas de leite em pó e exportou 153.000 toneladas. Importou 115.000 toneladas de manteiga e exportou 67.000 toneladas." -- Food Miles - Still on the Road to Ruin?, 1999
http://www.sustainweb.org/publications/downloads/foodmiles_ruin.pdf
"Os produtos que chegam pelas rodovias a Chicago em 1998 viajaram uma distancia media de 1.518 milhas , um 22% de incremento sobre as 1.245 milhas de 1981." -- Food, Fuel, and Freeways: An Iowa perspective on how far food travels, fuel usage, and greenhouse gas emissions, Leopold Center for Sustainable Agriculture, janeiro de 2001
http://www.leopold.iastate.edu/pubs/staff/ppp/index.htm
"Desde 1978, a quantidade anual de alimentos transportada pelos veículos pesados no Reino Unido tem aumentado um 23 %. A distância media de cada deslocamento tem aumentado um 50%." -- Food Miles and Sustainability, Mae-Wan Ho e Rhea Gala, Institute of Science in Society, 21 de setembro de 2005
http://www.i-sis.org.uk/FMAS.php
"Faltam políticas para reduzir ao mínimo as importações e exportações de alimentos, fomentar a auto-suficiência das regiões e os países, e descentralizar o subministro de alimentos em favor dos comércios locais e cooperativas controladas diretamente por agricultores e consumidores. Ademais, deveriam haver subsídios e incentivos para reduzir as emissões de dióxido de carbono nas explorações agrícolas, e para que ditas explorações e as comunidades locais produzam sua própria energia a partir de fontes renováveis." -- Food Miles and Sustainability, Mae-Wan Ho e Rhea Gala, Institute of Science in Society, 21 de setembro de 2005
http://www.i-sis.org.uk/FMAS.php
"Aproximar a produção de alimentos aos consumidores é uma das estratégias mais efetivas para conseguir mudanças para melhorar a nossa saúde, o meio ambiente, a sociedade e o planeta." -- Bill Duesing, Old Solar Farm
http://www.growbiointensive.org/
Dados sobre os carros
Da Revista Grist
http://www.gristmagazine.com/grist/counter/counter011900.stm
- Em 1950 havia nas rodovias do mundo 70 milhões de veículos a motor.
- Em 1994 havia nas rodovias do mundo 630 milhões de veículos a motor.
- Se continuar o crescimento atual, se espera que em 2025 tenhamos no mundo um bilhão (mil milhões) de veículos a motor.
- Cada ano saem das fábricas 50 milhões de carros novos, 137.000 cada dia.
- A produção de cada novo carro gera 27 toneladas de resíduos.
- Nos USA se retiram de circulação 11 milhões de carros anualmente.
- Um carro libera na atmosfera 5,4 toneladas de dióxido de carbono ao ano.
- O 5% do combustível de um carro pode ser desperdiçado se os pneus não estão bem inflados.
- Poderia se poupar anualmente 2.000 milhões de galões de gasolina se 65 milhões de condutores mantivessem seus pneumáticos com pressão adequada.
- O 85% do combustível de um carro se consume para vencer a força da inércia e para que as rodas comessem a girar.
- Os carros desportivos e os caminhões ligeiros emitem 2,5 vezes mais contaminação que os comuns.
- Em 1993 havia nos USA 33.000 veículos a gás natural veicular (GNV).
- Em 1998 havia nos USA. 75.000 veículos a gás natural veicular (GNV).
-- por Josh Sevin
Fontes: World Resources Institute; Environmental Working Group; 50 Simple Things You Can Do to Save the Earth; Amicus Journal; L.A. Times; U.S. Department of Transportation; Earth Communications Office; Amicus Journal; Wall Street Journal.
Lista de Correio dos Biocombustíveis
A Lista de Correio dos Biocombustíveis de Journey to Forever é uma fonte de informação para qualquer um que queira produzir seu próprio combustível ou que sinta interesse pelos biocombustíveis.
Trata todos os aspetos dos biocombustíveis: biodiesel, etanol, outros combustíveis alternativos, tecnologia relacionadas, energia em general, médio ambiente...
A lista tem um grande número de membros de todas as partes do mundo e tem estado na vanguarda do desenvolvimento dos biocombustíveis a pequena escala durante mais de seis anos.
Alguns comentários dos membros:
- "Só quero dizer o importante que é o que estão fazendo aqui (eu só sou um espectador interessado). Os sistemas de produção cerrados, a escala local ou regional, com base nos recursos locais, utilizando tecnologia acessível, e o livre intercâmbio de informação. É impressionante. Muito bom, vão em frente."
- "Vossa lista contem a melhor informação que tenho encontrado na internet. Os arquivos são magníficos; passo muito tempo revisando-os para aprender. Creio que agora mesmo esta informação é importantíssima e me alegro muito de que esteja disponível."
- "Eu só me juntei à lista para levar para frente o meu projeto de biodiesel. Seguindo os diferentes temas que aqui se tratavam, tenho descoberto que a minha visão do mundo estava muito limitada. Estou mudando a minha forma de pensar."
- "Pela lista tenho me dado conta que posso ajudar a melhorar o mundo. Todo o que tenho aprendido nos últimos meses me anima a me esforçar."
- "Me beneficio muito da lista. Ainda não tenho produzido uma só gota de biocombustível, mas aprendo muito."
- "Gosto das opiniões abertas. É bom trocar, de vez em quando, nossa maneira de pensar."
- "Esta lista de correio me demonstra que ainda tenho muito para aprender."
NOTA: não é necessário se unir à lista para aprender como fazer biodiesel. Começa aqui: Como começar. Segue as instruções passo a passo. Estuda todo o que diz nessa página e sua continuação, e também os links incluídos no texto. Ali está todo o que precisas saber.
Tem muito que aprender, mas é fácil. Não precisas saber química. A maioria dos produtores caseiros não são químicos nem engenheiros.
Milhares de pessoas tem aprendido sem nenhuma ajuda especial, você também pode. Não necessitas ter ao lado a alguém que já saiba, nem ver pessoalmente como outros o fazem. Com paciência e esforço podes consegui-lo por teus próprios meios.
Inscrição
Qualquer um com interesse nos biocombustíveis é bem vindo nesta lista de correio. Podes participar ativamente, ou permanecer em silencio como espectador, o que prefiras.
Para a inscrição envia uma mensagem em inglês aos administradores da lista com uma breve explicação (ou não tão breve) de quem és tu, em que país estás, porque te interessam os biocombustíveis, e porque queres te unir à lista. Podes incluir qualquer outro dado que consideres importante. Na Lista de Correio dos Biocombustíveis todo se escreve em inglês, não deves te inscrever se não compreendes esse idioma.
Por favor, tem em conta que a Lista de Correio dos Biocombustíveis não é um site web nem um serviço de noticias, senão um grupo de discussão donde se inscrevem 20 ou 50 mensagens diários. Se são demais para teu mail, por favor, lê o seguinte:
http://www.mail-archive.com/biofuel@sustainablelists.org/msg21651.html
Os membros podem escolher entre vários tipos de resumem diário para receber as mensagens do dia.
Endereço dos administradores da lista: listadmin@journeytoforever.org
Aqui estão as normas da lista:
http://sustainablelists.org/pipermail/biofuel_sustainablelists.org/2005-May/000004.html
As mensagens se armazenam aqui:
http://sustainablelists.org/pipermail/biofuel_sustainablelists.org/
Podes buscar nos arquivos, desde a primeira mensagem até a atualidade:
http://www.mail-archive.com/biofuel@sustainablelists.org/
Enlaces
Foro sobre biodiesel:
http://es.groups.yahoo.com/group/foro_biodiesel/
Rede Permear:
http://www.permear.org.br/
Resumem em português (arquivo Power Point, 2 MB):
Produção do biodiesel
Resumem em português (arquivo Power Point, 1 MB):
Química do biodiesel
Biocombustíveis
Biblioteca dos biocombustíveis (ingl)
Provedores e subministro (ingl)
Biodiesel (ingl)
Faça seu próprio biodiesel
Método de Mike Pelly
Método base-base
Método ácido-base
Reatores para biodiesel
Biodiesel em Hong Kong (ingl)
Emissões de óxidos de nitrogênio (ingl)
Glicerina (ingl)
Informação sobre biodiesel na internet (ingl)
¿tem futuro o diesel? (ingl)
Rendimento e características dos óleos vegetais (ingl)
Lavado
O biodiesel e teu veículo
Alimento ou combustível? (ingl)
Óleo vegetal como combustível
Etanol (ingl)
Informação sobre etanol na internet (ingl)
Tem o etanol eficiência energética? (ingl) |